Lisa, Lady e Lucky ... da minha amiga Nanci

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O perigo está perto

Você já ouviu falar de Leishmaniose?

A Leishmaniose é uma provocada pelo protozoário do gênero Leishmania e transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos (mosquito palha ou birigui). Leishmania são parasitas intracelulares principalmente de células macrófagos e são capazes de resistir a fagocitose. Há cerca de 30 espécies patogênicas para o ser humano. A forma visceral ou calazar é a forma mais severa para o ser humano, pois o parasita migra para órgãos como fígado, baço e medula óssea e sem tratamento leva a morte do hospedeiro. Os sinais incluem febre, perda de peso, anemia, inchaço e aumento do baço e fígado. Pessoas e animais infectados são considerados reservatórios da doença, já que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos. Na região rural, roedores e raposas podem ser reservatórios e nas cidades os cães. Nem todos os cães, quando infectados, apresentam os sinais da doença (emagrecimento, perda de pelos e lesões na pele). Há ainda outras formas de leishmaniose como a cutânea que tem uma incubação de algumas semanas e meses e os sintomas são pápulas ulcerantes extremamente irritantes no local da picada pelo mosquito, que progridem para crostas com líquido seroso. Há também escurecimento por hiperpigmentação da pele, com resolução das lesões em alguns meses com formação de cicatrizes feias. A leishmaniose mucocutânea é semelhante, porém com lesões maiores e mais profundas que se estendem às mucosas da boca, nariz ou genitais. Os sintomas no cão são variáveis, sendo comum o aparecimento de lesões de pele acompanhadas de descamações, úlceras, perda de peso, lesões oculares, atrofia muscular e o crescimento exagerado das unhas.


No Brasil, o maior número de casos são registrados nas regiões Norte e Nordeste, onde a precariedade das condições sanitárias favorecem a propagação da doença. Mas o aumento do número de registros na Região Sudeste mostram que todo o país corre risco de epidemias de Leishmaniose.

Existe no mercado uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, mas programa vacinal deve ser associado à outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor como a aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão como colerias.


 Scalibor