Já na década de 80 enfrentou crises e a arte circense já encerrava sua concorrência com a televisão, que passou a oferecer diversão para as pessoas sem precisarem sair de casa. Na década de 80 passou a criar e reproduzir chimpanzés. Além da crise financeira diversas leis passaram a proibir em alguns municípios a presença de animais em picadeiro. E para Garcia, não existe circo sem animais. A última apresentação ocorreu em São Paulo com uma arquibancada para 3500 pessoas quase vazia e o dinheiro arrecadado pela bilheteria não pagou nem os custos do gerador daquela noite.
Alguns dos chimpanzés estão no GAP, um santuário para chimpanzés. Um dos animais, o Serginho vive muito bem lá. Quando conheci o Circo em 2008 pude pegá-lo e colo e presenciar como Dona Carola tratava esses animais como filhos.
eu com Serginho no Circo em 1998
Criticados por muitos ambientalistas acredito que nem todos os circos maltratem seus animais e sem entrar no âmbito de vida livre selvagem (que eu concordo) eu hoje quero apenas deixar registrado muita tristeza pela perda da magia circense. Anos de história não podem ser esquecidos e o governo infelizmente não incentiva este tipo de atração.